Arte feirense em rede

02/10/2012
Unidade. Esse foi o discurso utilizado durante o pré-lançamento do site“Palco Feirense”, nesta terça-feira (2). A cerimônia aconteceu na sala de imprensa do Centro de Atendimento ao Feirense (CEAF) e contou com a presença de nomes do cenário artístico feirense e da secretária de Comunicação Social, Madalena de Jesus.
Sem um plano municipal voltado a cultura, a classe artística de Feira espera na ferramenta um meio para divulgar o trabalho, aproveitando do poder de irradiação da internet. O site reunirá informações de diversas manifestações artísticas como música, cinema artes visuais, dança, literatura, teatro e também um espaço voltado para as mais recentes atividades dos artistas da terra.
 
O secretário de Cultura, Esporte e Lazer, Euclides Artur de Andrade, disse que o município atendeu a um pleito dos artistas feirenses que através da plataforma terão a obra vista em qualquer lugar do mundo. “Mostra também a cultura do nosso município, passando por cantores e artistas de diversos segmentos, desde o reggae ao axé”, destacou.
 
Para a cantora Márcia Porto, o site se configura como um banco de dados da cultura feirense, viabilizando um intercâmbio com outros municípios e a valorização do próprio artista. “Existirá um critério na hora de investir ou contratar algum artista, para saber quem pertence a Feira e faz um trabalho sério ou não. Infelizmente o município não conhece quem faz parte da cultura feirense”, alertou. 
 
Para o artista participar do Palco, haverá um processo de inscrição que catalogará quem produz cultura na cidade. A abertura de inscrições será anual, o que aponta para uma solução de continuidade do projeto, mesmo com uma possível mudança na administração municipal. “A arte é o melhor meio de educar e neutralizar as fontes geradoras de violência, se entenderem que arte não é entretenimento, é parceria”, apontou Porto. 
 
O cantor e instrumentista Asa Filho considerou louvável qualquer iniciativa de valorização do artista feirense, porém criticou que muitos projetos não implicam em soluções contínuas para a divulgação da cultura local. “Depois vamos sentindo que as praticas modificam, principalmente nesse momento político. Essas coisas deveriam se diferenciar do momento, deveria ter sido realizada antes”, opinou.
 
                                                                                                     (Por Hamurabi Dias)

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