SBDA: repelentes e inseticidas eficazes contra mosquito

Segundo a Sociedade Brasileira de Dengue e Arboviroses (SBDA), repelentes corporais à base de Icaridina são armas contra os mosquitos
Com o ressurgimento da Febre Amarela no Brasil e o registro de mortes a ela associadas, surge também a preocupação em torno do combate aos mosquitos que transmitem a doença. Os casos registrados atualmente são de Febre Amarela Silvestre, causada pela picada dos mosquitos do gênero Haemagogus e Sabethes. Já a Febre Amarela Urbana, que está relacionada ao mosquito Aedes aegypti, não possui registros no país desde 1942. Assim, fica a dúvida: é possível se defender dos gêneros Haemagogus e Sabethes com repelentes e inseticidas?

Segundo a Sociedade Brasileira de Dengue e Arboviroses (SBDA), os repelentes corporais à base de Icaridina, os repelentes de ambiente à base de esbiotrina e transflutrina e os inseticidas, com ativos como cipermetrina, imiprotrina e transflutrina, também funcionam nesse sentido.
“A vacinação contra a Febre Amarela é essencial: vale ressaltar que a imunização completa ocorre após 10 dias em 95% dos casos. Portanto, o uso de repelentes e do inseticida são opções adicionais de proteção para quem não pode ou ainda não conseguiu se vacinar ou, ainda, não está totalmente imunizado, além da proteção contra a dengue, zika, chikungunya, principalmente durante o verão”, afirma o presidente da SBDA, Dr. Artur Timerman, médico infectologista do Complexo Hospitalar Professor Edmundo Vasconcelos, em São Paulo (SP). “É importante que essa medida de proteção seja incorporada à rotina nesse momento”.


O entomologista João Paulo Correia Gomes também corrobora a informação de que os produtos formulados a partir das substâncias acima, que são comprovadamente eficazes contra o Aedes aegypti, também funcionam contra os demais gêneros transmissores da Febre Amarela.

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