Associação Comercial discorda de não adesão da Bahia ao horário de verão

Horário bancário, relações comerciais são alguns dos transtornos apontados
Começa na madrugada deste domingo (16) o horário brasileiro de verão, e mais uma vez a Bahia está fora, por decisão do governador Rui Costa. Para as entidades ligadas ao setor do comércio, a medida é muito ruim. O presidente da Associação Comercial de Feira de Santana, Marcelo Alexandrino, lamentou a decisão.

“É ruim não estarmos em sintonia com o horário do Brasil, do centro comercial do Brasil que é São Paulo e a capital federal. Para você movimentar o comércio você faz comércio intestadual, quando estamos terminando nosso expediente já não temos mais contato com ninguém, fora o prejuízo no horário bancário, das 9 às 15 horas, no meio da tarde isso é terrível”,criticou.

Marcelo ressaltou que faz alguns anos que as entidades classistas lutam junto à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), mas sem êxito. “Já tem alguns anos que lutam para abrir no horário local, não temos conseguido êxito. Falei inclusive com a Fenaban, temos o apoio de todos os gerentes locais, mas não temos a boa vontade, vamos dizer assim, da Fenaban”, lamentou.

Para o presidente da Acefs, a adesão ao horário de verão é bom para todos. “Acho que é bom para o comércio, para as agências, para os funcionários, para as pessoas. De modo geral não concordamos com a não adesão ao horário de verão, mas infelizmente foi definição do governador do estado”, avalia.

Segurança no comércio

Com o fechamento dos bancos às 15 horas, as lojas do comércio que fecham às 18 horas, temem ficar com dinheiro em caixa, por conta da segurança. O coronel Adelmário Xavier, do Comando de Policiamento Regional Leste, chamou atenção dos lojistas.

“É complicado dar uma sugestão, mas é necessário que eles se adequem à nossa realidade, para que eles tenham segurança e possam se proteger, esse dinheiro vai chamar atenção e pode trazer problemas futuros”, disse.

Adelmário Xavier ressaltou que a Polícia Militar deve buscar estratégias junto aos lojistas para melhorar a segurança. “Podemos programar estratégias em defesa dessa classe de lojistas, vou orientar o major Lúcio”, informou, salientando que a Polícia Militar já tem dado atenção ao comércio, mas que isso pode ser melhorado.

                                                             Daniela Oliveira com informações de Miro Nascimento

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