O projeto “Power Driven Articulated Dummy” foi realizado de 1963 a 1965 e resultou em dois robôs um tanto sinistros, feitos com pele de alumínio e cabeça de fibra de vidro.
Embora um astronauta pudesse vestir o traje espacial e descrever qual era a sensação de usá-lo, os robôs foram criados para oferecer dados quantitativos que permitissem umdesign mais preciso.
Capazes de simular 35 emoções humanas básicas, os robôs possuem sensores em cada articulação para mensurar a pressão imposta ao corpo humano por um traje espacial.
Criados para a NASA pelo Instituto de Pesquisa IIT em Chicago, Estados Unidos, eles tinham altura ajustável variando entre 1,65 e 1,88 metros, com um painel facial que podia ser removido para acessar os circuitos internos.
Os robôs tinham até 1,88 metros de altura (RR Auction)
No entanto, o óleo usado como combustível para as ações hidráulicas do robô tendia a vazar, e a NASA não queria arriscar danificar os trajes espaciais tão caros.
Como os cientistas foram incapazes de aperfeiçoar o design do robô para acabar com o vazamento de óleo, o projeto acabou sendo engavetado e os robôs nunca foram usados.
Apenas dois dos humanoides bizarros foram produzidos, e a unidade comprada pela Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, será vendida este mês no leilão RR Auction.
O outro robô é propriedade do Museu Nacional do Ar e do Espaço do Instituto Smithsonian em Washington, Estados Unidos.
O leilão online terá início no dia 15 de setembro e terminará com uma sessão de vendas ao vivo no hotel Royal Sonesta Boston em 26 de setembro.
O robô faz parte de uma série de artefatos de exploração espacial que estão sendo leiloados, incluindo um livro de visitas do Air Force One assinado pelos astronautas da Apollo 11 Neil Armstrong, Buzz Aldrin, e Michael Collins, além das esposas da tripulação da Apollo 13 e do Presidente Lyndon B.Johnson.
Crédito das imagens: RR Auction
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