Nelson lembrou que no Brasil existem atualmente em torno de 360 mil agentes comunitários e que, na ultima mobilização do dia 18, mais de 70% da categoria pararam as atividades para reivindicar a revogação da lei. “Temos que revogar essa portaria que não traz benefícios nem para agentes comunitários e nem para sociedade que usa o SUS e é atendido por nós”, pontuou ressaltando que acredita que de 31/05 a 3/06 terá cerca de 10 mil agentes comunitários em Brasília na mobilização.
A portaria 958, de 10 de maio de 2016 altera o anexo I da Portaria nº 2.488/GM/MS, de 21 de outubro de 2011, para ampliar as possibilidades de composição das Equipes de Atenção Básica. Segundo Nelson, de cada agente comunitário hoje, o Ministério da Saúde entende que dois técnicos podem realizar o mesmo trabalho, porém ele explicou que são direcionamentos diferentes. “São categorias distintas, pois os agentes trabalham com a prevenção, já o técnico não. Então estamos indo para Brasília para revogar essa portaria que não tem benefícios algum para categoria de agentes comunitários”, explicou.
O presidente da categoria reforçou a importância do trabalho dos agentes, que segundo ele traz uma economia de R$ 8,5bi para o país com medidas preventivas de saúde. O trabalho realizado ajuda a diminuir a superlotação em hospitais e policlínicas. Para ele a categoria pode ser extinta, já que nenhum gestor investiria em profissionais que podem ser substituídos por técnicos.
Informações: De Olho na Cidade
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