Matéria foi uma das pautas da greve dos docentes em Feira.
De autoria do Poder Executivo, foi aprovado em urgência e por unanimidade dos edis o projeto de lei de nº 12/16 que dispõe sobre a revisão anual dos vencimentos dos professores, especialistas em educação e secretários escolares da rede municipal de ensino de Feira de Santana. A votação aconteceu na manhã desta quarta-feira (09), na Câmara de Vereadores de Feira de Santana.
De acordo com a matéria, os vencimentos da categoria serão revistos e acrescentados no mês de dezembro de 2015 o percentual de 11,36%, mas com condições. Segundo ele, no mês de março de 2016 será acrescido 6% e no mês de julho também deste ano mais 6%. Esta lei ainda se aplica a aposentados e pensionistas.
Na discussão do projeto, o vereador David Neto (DEM) parabenizou o prefeito José Ronaldo de Carvalho e a secreta de Educação, Jayana Ribeiro, pela sensibilidade ao ver a situação dos professores e enviar esse aumento aos mesmos. “Ontem foi o Dia Internacional da Mulher e esse é um presente as professoras que são a maioria da categoria”, disse.
Já o líder do Governo, vereador José Carneiro (PSL), relembrou o impasse que ocorreu recentemente por iniciativa da APLB, em que os professores faziam reivindicações. “Esse impasse gerou um período de greve dos professores. As discussões, reuniões e a crise que enfrenta o país deixavam transparecer que
dificilmente os governantes dariam aos professores o que eles merecem, que é esse reajuste”, declarou.
Para Carneiro, o aumento é considerável onde mais de 90% das cidades do país não deram e não darão aos seus funcionários.
O líder ainda reconheceu a luta dos professores, mas pediu que eles não utilizassem dois pesos e duas medidas, ressaltando a obrigação que o sindicato tem em cobrar o aumento também do Governo do Estado. “Quero acreditar que a APLB não está a serviço de bandeira partidária”, completou.
O petista Alberto Nery defendeu a APLB e o Governo do Estado destacando que o projeto trata do reajuste dos funcionários do Município, mas o líder faz um discurso desvirtuando para os presentes o real motivo em questão. “O Governo do Estado cumpre com a lei que determina o piso salarial dos professores há muito tempo, o que Município não faz. Há oito anos essa lei foi regulamentada e até hoje não foi obedecida em Feira de Santana”, explicou.
As informações são da Ascom da Câmara Municipal.
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