Comissão apura conivência de funcionários em rebelião no presídio de Feira

Rebelião deixou nove mortos no Conjunto Penal de Feira de Santana. Foto: Kleiton Costa
A Secretaria Estadual de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) deu prazo de 60 dias a uma nova comissão para apurar a conivência de servidores na rebelião que resultou na morte de nove presos em maio de 2015 no Conjunto Penal de Feira de Santana.
Em portaria publicada nesta terça-feira (30), o titular da Seap, Nestor Duarte, substituiu os membros que faziam parte da comissão por outros servidores. Os novos convocados têm a missão de apurar e definir as responsabilidades de três funcionários acusados.

Segundo a Seap, há indícios de que dois deles tenham “deixado de observar normas legais e regulamentares, concedendo indevidas regalias” a presos “denominados de áreas livres”, vantagem que seria extensiva as visitas deles. O fato teria influenciado na existência de tráfico de drogas e na entrada de armas no presídio. Eles também teriam permitido a atuação de falsos advogados no conjunto penal. Um terceiro servidor é suspeito de facilitar a entrada de armas no local, condições que favoreceram o estopim da rebelião.



Ocorrida entre os dias 24 e 25 de maio de 2015, a rebelião deixou ainda quatro detentos feridos.

                                                                                        As informações são do Bahia Notícias.

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