Carro despenca em canal de obra sem fim na Fraga Maia

Curiosos observam carro encaixado na abertura deixada pela prefeitura na obra da Fraga Maia
Na noite deste sábado, o veículo Ford OVA 2712 caiu em um canal na avenida Fraga Maia, onde a prefeitura executa uma obra desde abril.


Segundo pessoas que estavam no local do acidente, não houve feridos graves. Mas as informações eram também contraditórias, pois uma suposta testemunha disse que dois homens estavam no carro, saíram com tranquilidade, trancaram usando o alarme e esperaram um conhecido vir buscá-los em outro carro. Um outro disse que conhece o proprietário do veículo, mas que este era conduzido pela esposa dele, que estava sozinha na hora do acidente e foi socorrida em estado de choque.

A área está em obra há meses e não havia hoje qualquer bloqueio ou sinalização. No ponto em que o carro caiu não é possível atravessar o canal. Os veículos que precisam prosseguir na Fraga Maia fazem um desvio um pouco antes, no cruzamento com a rua Tijuca, entrando na pista do outro lado, na contramão, acrescentando ainda mais tumulto a um trecho que já era confuso e arriscado. Outros carros cruzam a Tijuca ainda na mão certa, para entrar na contramão exatamente na altura do canal. Ao invés de fazer isso, o condutor do veículo que despencou seguiu adiante e caiu.

A obra na região foi iniciada em abril. Na época a prefeitura anunciou que faria o prolongamento da Fraga Maia até o Papagaio, o que não se concretizou. Acabou prolongando apenas uns 300 metros, até a rua Marcelino Ramos, a última do Parque Ipê.

O asfalto antes do início da obra passava sobre o canal, até a rua Florestópolis, na qual os motoristas entravam, à direita e depois à esquerda, para seguir rumo ao Papagaio, passando em frente ao condomínio Quintas do Sol.

Mas quando a prefeitura começou a asfaltar o restante e o outro lado da Fraga Maia, que era de chão batido, entendeu que precisava fazer uma obra no canal. Do lado que era de chão batido tudo foi feito e o asfalto colocado. Do outro, a obra emperrou. Há dias em que não tem ninguém trabalhando. Em outros, poucos operários. Aparentemente não há mais o que fazer na parte que fica na Fraga Maia, onde o carro caiu, pois a colocação de manilhas já seguiu adiante, seguindo o curso do córrego. Mas a avenida não foi consertada.

Com isso o trânsito na área é um tumulto, sem sinalização e com muito risco de batidas. Quem precisa subir a Fraga Maia até o fim, rumo ao Papagaio, tem que dividir a outra pista com quem desce do Parque ipê. Portanto, vai na contramão até o fim da Fraga Maia, volta pro outro lado da Fraga Maia e permanece na contramão. Entra de novo à esquerda na contramão, pra pegar a Marcelino Ramos ou então, para evitar a contramão da Marcelino Ramos, desce mais um pouco a Fraga Maia, sempre na contramão, para virar à esquerda na rua Florestópolis, que era o caminho original antes das obras.

Após meses dessa obra os motoristas foram construindo caminhos alternativos, por cima do meio fio (que é só chão batido também), para encurtar distância.

Procurado para dar explicações, o secretário José Pinheiro disse que o prazo de conclusão da obra é “final do ano”.
                                                                                                            Feira TV com informação:Tribuna Feirense

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