“Oficialmente, já estaríamos fechados desde maio deste ano. Funcionários e médicos em confiança ao nosso trabalho é que se mantiveram até esse mês.
Tentamos impedir que isso [fechamento da unidade] aconteça, mas até agora não houve nenhuma nova ação da Secretaria de Saúde do Estado [Sesab] para firmar um contrato”, diz.
Ele também explica que não há chance de acordo com a prefeitura de Santo Amaro, gerida por Ricardo Machado (PT). “Com a prefeitura não há condições de diálogo.
Se o estado não mantiver o contrato, nós de fato não vamos continuar funcionando sem expectativa de receita. A Sesab alega que não tem a quem se reportar na cidade, porque o vice-prefeito está preso, e o prefeito está fugindo”, lamenta.
Segundo Dias, a Santa Casa de Oliveira dos Campinhos recebia repasse mensal do estado, mas a situação mudou quando a prefeitura assumiu a gestão. “Em janeiro, o prefeito brigou para assumir o comando mesmo sabendo que dos R$ 720 mil, destinados para um conjunto de prestadores do SUS, reduziria para R$ 350 mil. Ele [prefeito] colocou dinheiro no Hospital Nossa Senhora da Natividade, que ele administra, e é do interesse dele”.
Enquanto isso, o hospital filantrópico segue com destino incerto. “Não temos como pagar médicos. Como pagar ninguém. Estamos com a morte já anunciada para o fim do mês”, lamenta.
Com o fechamento, mensalmente mais de 2 mil pessoas, de cerca de 20 municípios, a partir de 1º de agosto, correm o risco de não serem mais atendidas pela unidade hospitalar.
Santo Amaro Noticias
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