Estudante sobrevive após ter pescoço cortado por linha de pipa: ‘milagre’

Rapaz levou 23 pontos e fez post em rede social para alertar sobre perigo.
Um estudante de 27 anos sobreviveu após ter o pescoço cortado por uma linha de pipa com cerol enquanto pilotava uma motocicleta na cidade de Barreiras, região oeste da Bahia. Gleyson Pereira de Souza conversou com o G1, nesta terça-feira (1º), dois dias após o acidente, e falou sobre o drama sofrido. O rapaz levou 23 pontos e diz que sobreviveu por um “milagre”.
Gleyson conta que voltava para casa após um dia de aulas na Universidade Estadual da Bahia (Uneb), onde cursa o oitavo semestre de ciências contábeis, quando sofreu o acidente.

“Estava na moto e vi quando dois meninos empinavam pipa. Depois, eu acelerei, mas não vi que tinha outra linha de uma pipa que estava sendo empinada por outra criança. Foi então que sofri o corte e percebi quando começou a sair muito sangue e sujou a camisa”, disse o estudante.

Após ficar ferido, Gleyson disse que manteve a calma e pilotou a moto até o hospital mais próximo. “Fui no primeiro hospital, mas não consegui ser atendido. Depois, minha namorada me levou de carro para outra unidade médica, onde levei 23 pontos”, afirma.

O rapaz foi atendido no Hospital Municipal Eurico Dutra. De acordo com a direção da unidade de saúde, o estudante foi liberado ainda no mesmo dia, após a sutura.

Após o susto, Gleyson conta que ainda custa acreditar que sobreviveu. O estudante também fez um desabafo em uma rede social para tentar alertar motociclistas sobre o perigo das linhas com cerol e também alertar os pais de crianças que costumam soltar pipas perto de locais que têm movimento.

“Tô tomando antibiótico e, no próximo sábado, vou novamente no hospital para retirar os pontos. Foi um milagre. Por isso tenho muita fé em Deus. Depois do que passei, publiquei a mensagem no Facebook comentando o acidente para servir como alerta. Aqui na cidade, nessa época, as pessoas constumam empinar pipa e isso aumenta o perigo. Agora, estou pensando em colocar uma antena ‘corta linha’ para evitar passar por isso novamente”, disse.

G1.com

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