Greve; Empresas de ônibus falam em 'caos financeiro


Após rodoviários anunciarem greve, empresas de ônibus falam em 'caos financeiro'
Os rodoviários alegam que não houve cumprimento das obrigações trabalhistas pelas empresas Viação 18 de Setembro e Princesinha e por isso houve a definição da greve.
Após o anúncio de greve por tempo indeterminado dos motoristas e cobradores do transporte coletivo urbano de Feira de Santana, que foi anunciado na última sexta-feira (19), após uma audiência realizada no Ministério Público do Trabalho e que está prevista para ser iniciada na próxima terça-feira (23), o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Feira de Santana (SINCOL) enviou uma nota expondo a situação das empresas que operam o sistema e fala em caos financeiro.
Os rodoviários alegam que não houve cumprimento das obrigações trabalhistas pelas empresas Viação 18 de Setembro e Princesinha e por isso houve a definição da greve. Além disso, as empresas declararam que não efetuarão o pagamento da segunda parcela do 13° salário, bem como o adiantamento salarial previsto para o último sábado (20). Os motoristas e cobradores iniciaram uma greve de advertência na manhã de sábado, que foi encerrada cerca de duas horas depois.
Em nota, o Sincol afirma que diversos fatores, como a redução da passagem no ano de 2013 e a redução das passagens aos domingos e feriados prejudicaram a situação financeira das empresas. De acordo com a nota, a tarifa “foi unilateralmente reduzida pelo Poder Público Municipal, de forma impositiva e ilegal e não obedeceu a nenhum critério técnico e legal”.
A nota diz ainda que “apesar de toda essa situação de evasão de receitas provocada por atos da administração municipal, com o objetivo de serem atendidas as exigências contratuais e, ainda mais, para que a coletividade não sofresse os efeitos diretos da grave situação que enfrentam as Concessionárias do Serviço Público, atendendo à determinação da secretaria municipal de transportes, investimentos diversos foram realizados, especialmente com renovação de frota, no total de 140 ônibus, o que representa um investimento superior a R$ 15.000.000,00, somente nos últimos 18 meses”.
Ainda segundo a nota do Sincol, “essa situação somente chegou a este ponto pela insensibilidade do Poder Público Municipal, que deixou reiteradamente de dar cumprimento ao que consta no contrato firmado com as concessionárias, bem como ao edital de licitação, que previam o reajustamento da tarifa para a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro dos contratos.”

Informações do vereador Edvaldo Lima via facebook

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