Feirenses dormem em fila para aproveitar liquidação



Uma rede nacional de lojas de eletrodoméstico em Feira de Santana, o Magazine Luiza, que possui duas unidades, um na Avenida Senhor dos Passos e outra na Conselheiro Franco, atraiu um grande grupo de pessoas que passaram a madrugada na porta das lojas que abriram as portas às 6h .
Teve consumidor chegando desde a tarde de quarta-feira (9) para aproveitar a chamada liquidação “Fantástica”, onde segundo osanúncios publicitários, os produtos chegam a ter 70% de desconto.
Após a abertura das lojas, começou a disputa dos clientes, que querem levar para casa tudo que pudem. Geladeiras, TVs, móveis, eletrodomésticos, eletroeletrônicos, utensílios do lar, brinquedos, informática, a gama de produtos é variada. De acordo com a direção da rede em São Paulo, são cerca de 3 milhões de produtos em liquidação em todo o Brasil.
Além da caça aos produtos, a liquidação também atraiu um outro perfil de trabalhador: os autônomos que realizam frete de mercadorias. Isto por que durante a promoção, a loja não oferece o transporte dascompras à casa do comprador. Ou seja, a ideia é bem simples: é escolher os produtos, pegar, pagar e se virar para levar para casa.
O advogado Rafael Pinto Cordeiro, chama atenção para alguns cuidados que os consumidores devem ter quando o assunto são “grandes” liquidações. “Toda oferta veicula o fornecedor do serviço ou do produto, daquilo que está sendo anunciado. A partir do momento em que se anuncia descontos de até 70% , essa situação tem que ser cumprida pelo fornecedor . Ao consumidor, cabe ficar atento e, assim , também ser um agente fiscalizador , mas os órgão de defesa do consumidor, a exemplo do PROCON, também devem fiscalizar e abrir procedimentos administrativos, para fazer apurações de possíveis denúncias contra situações em que a oferta não esteja sendo cumprida pelo fornecedor do produto”, alerta o especialista.
O jurista ressalta também que a prática de aumentar os preços dos produtos ou serviços para que o desconto dado seja maior, é ilegal. “Esse problema deve ser apurado perante um processo administrativo no PROCON, ou no Ministério Público e, verificando-se que realmente houve um aumento para atrair e enganar o consumidor, pode ser considerado uma propaganda abusiva e até um crime, a depender da situação que for apurada, mediante o processo .
         FeiraTV com informação do bom dia Feira

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