Um dos acusados de matar a gestante é maior de idade e vai para o presidio

Após investigações, a Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) de Feira de Santana descobriu que um dos envolvidos na morte da técnica de enfermagem Cirleide Oliveira Ribeiro, 34 anos, no início da noite desta segunda-feira (7), é maior de idade.
Ao ser detido pela Polícia Militar no bairro Baraúnas, Márcio Nunes de Souza, de 19 anos, residente na rua Bertulina Carneiro, bairro Campo Limpo, alegou que era menor de idade. Com a comprovação da maioridade, ele será conduzido para o Conjunto Penal de Feira de Santana. Já o comparsa ficará internado na Comunidade de Atendimento Sócioeducativa Juiz Melo Matos (CASE).

 
A técnica em enfermagem, Cirleide Oliveira Ribeiro, 34 anos, que morava na rua N1, no bairro George Américo, foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte), por volta das 19h30 desta segunda-feira (7), quando parou sua moto Shineray na sinaleira da rua São José com a avenida do Canal, no bairro Baraúnas.
Segundo a polícia, Cirleide foi surpreendida por dois jovens que após anunciarem o assalto, deflagaram um tiro acertando a cabeça da vítima, que não resistiu e morreu no local. Após atirar na técnica de enfermagem, os bandidos fugiram em direção à Estação da Música.
Policiais das 64ª e 66ª Companhias Independentes de Polícia Militar (CIPM) compareceram ao local imediatamente onde fizeram buscas aos bandidos pelo bairro das Baraúnas. Pouco depois do crime, localizaram a dupla em uma casa em construção. Os dois foram encaminhados ao Complexo Policial Investigador Bandeira, onde confessaram o crime.
Em entrevista ao Jornal Transamérica, o adolescente de 16 anos, que também mora no Campo Limpo, contou que a arma disparou e que não tinha a intenção de atirar. Ele contou ainda que queriam roubar a moto para pagar uma dívida.
A vítima tinha um filho de sete anos e estava grávida de três meses. Cirleide trabalhava há mais de dois anos na Policlínica do Tomba.
O corpo de Cirleide foi sepultado na tarde desta terça-feira (8) no Cemitério São João Batista. Centenas de parentes e amigos estiveram presentes para prestar as últimas homenagens. Em entrevista ao Acorda Cidade, o Pastor Cleder Kalin da Silva ressaltou que ela era uma pessoa muito dedicada à família, à profissão e a Deus.
“Você não a via triste de jeito nenhum. Ela era uma pessoa fantástica. Sempre com um sorriso. Ela era muito querida em todo lugar onde passava e gostava de servir as pessoas. O amor reinava em seu coração”, declarou.

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