Nova data: Parada gay de Feira de Santana é confirmada para o mês de outubro

Divulgação

Lidmillah é madrinha do evento

A 12ª Parada LGBT de Feira de Santana já tem uma nova data confirmada. A mobilização acontece no dia 20 de outubro (domingo) às 14h Praca de Alimentação na Avenida Getúlio Vargas. A apresentação será de Mitta Lux e a madrinha do evento segue sendo a cantora baiana Ludmillah Anjos, ex-The Voice.
A nova data foi anunciada na noite deste sábado (31) por Fábio Ribeiro, presidente do Glich, que também aproveitou para abordar temas como preconceito, racismo e, violência contra gays e mulheres. Fabio convoca a sociedade para se mobilizar "contra toda forma de discriminação e preconceito".
O evento que ocorreria bo dia 26 de agosto precisou ser adiado por conta do falecimento de Rafael Carvalho, um dos pioneiros no ativismo gay na Bahia e um dos criadores da Parada Gay local. O tema "O seu preconceito tem cur. Veja texto completo de Fábio Ribeiro, onde também convoca população para o evento.

"Nós lutamos diuturnamente contra toda forma de DISCRIMINAÇÃO e PRECONCEITO.

Por isso, este ano mais uma vez, chamamos todos e todas para virem às ruas de Feira de Santana gritar e manifestar de maneira pacífica e festiva contra toda forma de exclusão social.
Entendemos que cada dia mais precisamos enfrentar o RACISMO, não é possível admitirmos que ainda se tenha qualquer tipo de segregação étnico racial não podemos conceder a convivência em meio de pessoas que discriminem as outras por sua cor da pele ou por sua etnia.
Não deve-se de forma alguma, aceitar que Pessoas que vivem com AIDS (PVHA) sejam discriminadas. Temos que ter respeito e solidariedade em relação a estas pessoas. Sabemos que ainda na atualidade os gays e travestis são quem mais se infectam pelo vírus do HIV, e as que mais adoecem de AIDS, mas, devemos considerar que a doença afeta cada dia mais mulheres e homens heterossexuais. Independente de quem seja PVHA, indiferente de Orientação sexual e/ou identidade de gênero, precisamos lutar contra a AIDS, e não marginalizar, segregar e discriminar quem vive com a doença. As pessoas soropositivas de HIV podem viver muito bem tendo uma vida saudável, quem mata é o PRECONCEITO.
É inadmissível que pessoas sejam desrespeitadas e violentadas em seus direitos por causa de sua orientação sexual ou identidade de gênero, lésbicas, gays, travestis, transexuais e bissexuais merecem respeito e serem tratados com dignidade pelo Estado e pelas pessoas, pois, todos e todas são cidadãos e cidadãs, detentores de direitos e deveres como todas as outras.
Urge combatermos a violência contra mulheres que são espancadas, abusadas e mortas indiscriminadamente por machistas, clamamos por igualdade de direitos e respeito a equidade.
Devemos ainda combater as discriminações por classe, ninguém deve sofrer preconceito por ser pobre e sim que tenham possibilidade de sair da pobreza e ter uma vida com dignidade.
Assim neste ano, conclamamos todas e todos para dia 20 de outubro irem às ruas manifestar pelo orgulho de ser quem é, e contra toda forma de discriminação e preconceito.
VENHAM TOD@S."Por Redação BK2

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