Ministério Público cria grupo para fiscalizar as manifestações na Bahia

Foto: Francisco Galvão


Devido aos problemas gerados pelos inúmeros protestos, o procurador-geral de Justiça Wellington César, constituiu nessa quarta-feira (4/9) um grupo de trabalho que vai atuar na prevenção e no gerenciamento de crises em articulação com o Ministério Público Federal, Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra), SSP e as Polícias Rodoviárias Federal e Estadual. As manifestações que ocorrem na Bahia e no Brasil têm prejudicado a vida do brasileiro, interferindo no direito de ir e vir, destruído equipamentos urbanos, do patrimônio público e privado em atos provocados por vândalos que se misturam aos manifestantes.
O grupo será composto por promotores de Justiça dos Centros de Apoio Operacional da Segurança Pública e Defesa Social (Ceosp), da Cidadania (Caoci), Criminal (Caocrim) e dos Núcleos de Inteligência Criminal (NIC) e de Direitos Humanos (Nudh). Também participaram da reunião que criou o grupo de atuação, os promotores de Justiça Márcio Fahel, Luís Claúdio Nogueira, Geder Gomes, José Vicente Lima e José Renato Mattos.
A última manifestação ocorrida na última terça-feira, na BR-324 durou sete horas e meia, deixando toda uma população a mercê dos manifestantes. O bloqueio da rodovia provocou um congestionamento de 25 quilômetros no sentido Feira/Salvador e de 10 quilômetros no sentido Feira de Santana, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal.
“Muita gente ficou parada no bloqueio e o trajeto de Salvador para Feira de Santana, que dura em torno de uma hora e 30 minutos, durou, durante o bloqueio da rodovia, seis horas. Por conta desta situação, muita gente perdeu hora no médico, vários horários na Rodoviária de Feira de Santana foram cancelados e mais uma vez o baiano pagou caro por conta das manifestações”, comentou o engenheiro Marcos de Araújo que perdeu o horário do voo. Deveria ter ido ao Rio de Janeiro.

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