21/11/2012 |
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), através da Divisão de Vigilância Epidemiológica (Viep), está investigando o caso da garota de 10 anos que morreu no último sábado (17) com suspeita de varicela (catapora).
A Viep encaminhará ao Laboratório Central da Bahia (Lacen) uma mostra do material que foi coletado da vítima. A partir da análise, será possível identificar se as causas do óbito foram mesmo as complicações provocadas pela doença.
De acordo com a enfermeira referência em Varicela da Viep, Marizete Aguiar Alves, os trabalhos de investigação estão em andamento, inclusive com visita aos familiares da garota. “Uma equipe da Viep esteve na tarde de terça-feira (20) na casa dos pais, onde colheram mais informações do caso. Conforme relatos dos familiares, ela deu entrada no Hospital Unimed no mesmo dia do óbito. A mãe informou que notou os sintomas iniciais da doença no dia 11 de novembro”, acrescenta.
Segundo ela, a notificação do Hospital Unimed foi feita no dia 19, após o óbito da garota. “Assim que tomamos conhecimento, iniciamos os trabalhos de investigação. Mesmo com a declaração do óbito apontando que a causa foi catapora, vamos investigar o caso, pois há suspeita de outras doenças”, revela Marizete, lembrando que a notificação em tempo hábil pode evitar uma série de complicações.
“Através da notificação, mantemos contato com os familiares da pessoa acometida, para checar o quadro do paciente. Quando há complicação da patologia e a infecção se torna grave, agendamos a consulta com um dos três infectologistas da Viep, que vai acompanhá-lo durante todo o tratamento”, destaca, alertando que a complicação pode resultar numa meningite, artrite, cefalite ou hepatite, e provocar o óbito.
Como medida de prevenção, a SMS capacitou este ano diretores e professores da rede municipal de ensino. “As escolas podem se tornar fontes notificadoras, já que são as crianças as principais vítimas da doença. Além disso, orientamos os docentes a comunicar os pais que se a criança contrair a catapora deve ficar afastada da escola por um período de 10 a 15 dias, evitando assim a transmissão entre os colegas”, ressalta. O Ministério da Saúde vai incluir a vacina contra a doença no calendário básico de imunização a partir de janeiro.
Fonte: SECOM.
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Vigilância vai investigar morte de menor vítima de catapora
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