Bancários de SP, Rio, BH e Porto Alegre encerram greve




Os bancários dos bancos privados e São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre - com exceção dos trabalhadores do Banrisul -, Curitiba, Rondônia, Roraima e Rondônia confirmaram as perspectivas do Comando Nacional e decidiram aprovar a proposta da Fenaban e voltar ao trabalho quinta-feira. O levantamento está sendo feito pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), que acompanha as assembleias de todo o País entre a noite desta quarta-feira e a quinta-feira.
Segundo informações do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, os funcionários do Banco do Brasil de São Paulo também aceitaram a proposta. Mais cedo, os bancários de Piracicaba (SP) e Londrina (PR) também aceitaram a proposta da Fenaban, segundo informações da Contraf-CUT. Outras assembleias estão acontecendo nesta quarta-feira pelos 137 sindicatos representados pela Contraf-CUT para decidir pela volta ou não aos trabalhos.
Na terça-feira a Fenaban apresentou uma proposta ao Comando Nacional dos Bancários que eleva para 7,5% o reajuste aos trabalhadores, além de 8,5% de aumento no piso salarial e dos auxílios-refeição e alimentação. Pela nova proposta, os bancos ofereceram piso salarial de R$ 1.519 - alta de 8,5% - auxílio-refeição mensal de R$ 472,15, cesta básica de R$ 367,90, além de participação nos lucros (PLR) de 90% do salário mais R$ 1.540 fixos, com teto de R$ 8.414,34.
Após uma reunião na terça-feira, o Comando Nacional de Greve dos bancários considerou positiva a contraproposta oferecida e recomendou a aprovação do acordo em assembleias.
Porto Alegre
Segundo a Contraf-CUT, a negociação entre a Fetrafi-RS, Contraf-CUT, Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e sindicatos do interior do Estado com representantes da direção do Banrisul foi concluída nesta quarta-feira com apresentação de uma proposta da instituição à pauta de reivindicações específicas dos funcionários. Os funcionários do banco decidiram manter a greve em assembleia realizada por considerarem a proposta insuficiente.
Entenda
Os bancários aprovaram greve por tempo indeterminado nas assembleias realizadas em todo o País no dia 12 de setembro. A categoria rejeitou a proposta dos bancos, de reajuste de 6%, que foi considerado insuficiente. Os bancários reclamam da falta de diálogo e negociação com as instituições financeiras.
A categoria pede reajuste salarial de 10,25%, com 5% de aumento real, e o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais R$ 4,961,25 fixos. A categoria também exige a criação de planos de cargos, carreiras e salários para todos os bancários, entre outras reivindicações.

Com informações da Agência Estado.

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