Aprovado em concurso afirma: 'subestimei o teste físico. Foi um erro'

Helio Nery foi aprovado no Concurso de Formação de Oficiais da PM-BA em 2014. Para passar na prova de aptidão física ele treinou com amigos. Leia seu relato

"Em 2014 fiz o concurso CFO PM. Devido às demandas familiares e do trabalho não podia fazer cursinho preparatório e estudava em casa, 2 horas por dia, quando dava. Como eu não me dedicava, achei que não tinha chances e não me preocupei com o Teste de Aptidão Física (TAF). Além disso, se tivesse sorte em passar nas provas, eu já frequentava uma academia e estaria preparado. Subestimei o TAF, um erro.

Após o resultado da prova objetiva, fiquei surpreso com meu êxito. Fui o 29º entre mais de 5 mil inscritos. Depois da euforia veio a agonia. E agora? E o TAF? Senti dificuldade na barra fixa porque sempre malhei com pegada supinada e o teste era com pegada pronada. Além disso, como nunca havia feito treinos aeróbicos, foi complicado começar a correr. Pelas redes sociais encontrei outros convocados e fizemos uma equipe de treinos. Um ajudava o outro.

Um dia marcamos de treinar tiro de 50m no Farol da Barra, e (meu colega) Biset levaria uma fita para medir a distância no solo. Acreditem, ele levou um cordão de 50m todo embolado, demoramos cerca de 30 minutos para começar (risos). Boas lembranças. E o melhor de tudo, todos nós estamos hoje juntos na Academia de Polícia Militar e vamos formar em dezembro.

Não cometam meu erro, treinem para o TAF nos intervalos dos estudos, não o subestimem. Esse não será o último TAF da vida de vocês. Dentro da Academia de Polícia são 4 TAFs por ano com índices ainda mais rigorosos".



Colegas de Helio se juntaram para treinar. Elder França, Helio Nery, Alexandre Biset, Gabriel Tudela, Diogo, Luiz Cabral (esq. para dir.) (Foto: Arquivo pessoal)

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