Rede de proteção e atenção à mulher é destacada por dirigente de instituição

A rede de atenção e proteção à mulher vitimada pela violência doméstica está bem estruturada em Feira de Santana. A opinião é de Maria Luiza Coelho, coordenadora do Centro de Referência Maria Quitéria, um dos órgãos que formam a rede.
Os outros são a Delegacia Especializada da Mulher, CRAS, Casa Abrigo (que recebe mulheres em situação de risco de vida), Ministério Público Estadual, Defensoria Pública do Estado, Vara da Violência Contra a Mulher e a Ronda Maria da Penha, por meio da Polícia Militar.

“São nestes órgãos que as mulheres em situação de violência recebem atenção especializada”, afirmou a coordenadora. “São avanços na cidade em torno desta rede”. O atendimento diferenciado as encorajam para quebrar este ciclo de violência.

No CRMQ, diz Maria Luiza Coelho, as mulheres se fortalecem para que tenham autonomia sobre suas decisões. Mas nem sempre querem denunciar os agressores. “Os laços afetivos são problemas a serem superados”. No ano passado, 12 mulheres foram assassinadas em Feira de Santana.

São espaços, diz a coordenadora, que oferecem alternativas para que as mulheres criem coragem para denunciar o agressor. “Elas chegam sem querer denunciar, mas se sentem fortalecidas e abrem o jogo. Elas precisam de uma escuta qualificada”.

Para que se quebre o ciclo de violência impostos por maridos e companheiros, a mulher deve procurar ajuda num dos órgãos da rede. Os números 190, da PM, e o 180, nacional de combate a este problema, recebem as denúncias, mesmo que anônimas. “Geralmente o agressor está bem próximo”.

As informações são da Secom/PMFS.

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