Igreja Universal cria exército de Gladiadores do Altar que se dizem prontos para batalha

Homens de até 26 anos marchando fardados, calçados de coturnos e com cabelos batidos, no estilo militar, batem continência para um líder. Esta cena não se passa em um dos quartéis do Exército Brasileiro. Mas dentro de templos da Igreja Universal do Reino de Deus. São os ‘Gladiadores do Altar’. O grupo jovem de evangelização, que vem gerando polêmica na internet, já reúne dezenas de adeptos no Rio. Unidades da Universal em bairros como Recreio e Tijuca ostentam imagens dos cultos em suas páginas na internet.
Numa delas, homens perfilados exibem camisetas com a sigla “C.A.” transfixada por uma espada, símbolo de luta do grupo na Catedral Mundial da Fé, em Del Castilho. A Universal informou que o projeto conta hoje com 4.300 participantes em todo país. De acordo com uma nota, “os eventos estimulam o debate e a reflexão sobre aspectos do texto bíblico.” Além disso, segundo a assessoria da Universal, em sua maioria, os jovens são pessoas que tentam retribuir a ajuda que receberam em momentos de dificuldades.
No entanto, não foi informado o motivo da exclusão de alguns vídeos ou a necessidade da vestimenta alusiva ao militarismo. Em montagens compartilhadas e comentadas por ‘gladiadores’, mensagens religiosas são entremeadas por imagens de guerra e disparos de armas de fogo. A prática provocou crítica de líderes de outras correntes evangélicas. Embora reitere o respeito pela Igreja Universal do Reino de Deus, o pastor Fábio Inácio, da Igreja Cristã Contemporânea, acredita que continências ao altar e a um líder religioso podem desvirtuar o propósito religioso. “Acaba havendo uma distorção.”                                                                                                                      Fonte: O Globo.

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