No desfile de Brasília, presidente ouviu aplausos e gritos de 'Fora, Temer'.

Ministro ironiza protesto: '18 pessoas em 18 mil. A dimensão está boa'
No desfile de Brasília, presidente ouviu aplausos e gritos de 'Fora, Temer'.
Para Eliseu Padilha, não há democracia sem liberdade de manifestação.
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou nesta quarta-feira (7), após o desfile de 7 de Setembro, em Brasília, que não há democracia sem manifestações e minimizou os protestos que partiram das arquibancadas em frente ao palanque oficial (veja o vídeo acima).


Ao chegar ao palanque para dar início ao desfile, o presidente Michel Temer foi recebido com gritos de "Fora, Temer" e "golpista" por uma parte do público e com aplausos por outra parte, que reagiu gritando "Fora, comunistas" e "Nossa bandeira jamais será vermelha".

"Dezoito pessoas em 18 mil. A dimensão está boa", respondeu Padilha ao ser indagado sobre a dimensão da manifestação de uma parcela da arquibancada.

Para o ministro, a democracia implica liberdade para protestos. "Vocês já ouviram falar em democracia em que não haja liberdade de manifestação? A mim, não surpreendeu absolutamente nada", afirmou.

Ao final do desfile, quando Temer desceu do palanque para se dirigir ao carro oficial, um grupo entoou o coro "Golpistas, fascistas, não passarão" (veja vídeos abaixo).
O chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, cumprimenta o presidente Michel Temer no palanque do desfile de 7 de Setembro, na Esplanada dos Ministérios (Foto: Beto Barata / PR)

De acordo com a assessoria de imprensa da Presidência, o público das arquibancadas situadas em frente ao palanque oficial era formado por convidados do Palácio do Planalto. Todos os servidores do palácio têm direito a convites, sem triagem prévia, somente com o fornecimento de nome e foto do convidado por razões de segurança, informou a assessoria.

O evento do 7 de Setembro foi a primeira aparição pública de Temer depois de ter sido empossado presidente após o impeachment de Dilma Rousseff. Logo depois da posse, no último dia 31, ele viajou para a China, onde participou do encontro de cúpula do G20 (grupo das 20 maiores economias do mundo) e chegou de volta ao Brasil nesta terça-feira (6).

                                                                                                                                              G1

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