A Polícia Federal prendeu, na operação "Ali Babá", manhã desta terça-feira (19), 23 suspeitos de integrar uma organização criminosa que aplicava golpes na Caixa Econômica Federal e outras instituições financeiras na Bahia. Duas pessoas que foram alvos de mandados de prisão não foram encontrados e, se não se apresentarem à PF nesta terça, serão considerados foragidos. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados pela polícia.
De acordo com o delegado da PF Wal Goulart, coordenador da operação, foi constatado prejuízo de R$ 10,5 milhões causado pelo grupo aos bancos só em 2013, mas o valor pode ser maior, porque a organização continuou em atuação. "O único prejuízo computado é de R$ 10,5 milhões. Agora, com a coleta de provas, vamos descobrir novos sócios. Cerca de mil empresas foram criadas por esse grupo", afirma. Ainda segundo o delegado, além da Caixa Econômica Federal, também foram constatados prejuízos nos bancos Itaú, Santander, Bradesco e Banco do Brasil.
Entre os presos pela PF, estão sócios "laranjas" e dois que atuavam como contadores do grupo. Todos deverão responder por organização criminosa e estelionato, crimes previstos, respectivamente, nos artigos 2º da Lei 12.850/2013 e 171 do Código Penal. Segundo o delegado, a polícia ainda investiga a participação de outras pessoas que produziram documentos falsos para viabilizar o golpe.
A Operação Ali Babá cumpriu mandados nas cidades de Salvador, Feira de Santana, Seabra, Palmeiras, Monte Santo, Presidente Tancredo Neves, Remanso e Vitória da Conquista, todas na Bahia. Na capital baiana, foram cumpridos mandados no bairro de Pernambués, na Rua Thomás Gonzaga, em uma loja de material de construção, e na Rua Hilton Rodrigues, na Pituba.
Ao todo, foram expedidos 25 mandados de prisão, 10 preventivas e 15 temporárias; 28 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de condução coercitiva. "O líder da organização foi preso em Vitória da Conquista, juntamente com esposa. O contador que foi detido em Salvador está confessando toda a situação", diz o delegado Wal Goulart.
De acordo com a investigação, a organização criminosa operava desde 2006, atuando através da constituição de empresas irregulares, em nome de “laranjas”, com as quais eram obtidos empréstimos com valores altos, junto a diversas agências bancárias, de vários bancos. Os créditos não eram restituídos. A polícia identificou 19 empresas envolvidas no esquema, mas suspeita que o número de envolvidos seja maior. Do G1.
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