Planalto já trata ida de Lula para a Casa Civil como tiro no pé

Antes vista como a salvação da lavoura, a ida de Lula para a Casa Civil já é tratada na cozinha do Palácio do Planalto como o que sempre foi: um tiro no pé.
Um assessor palaciano afirma que, quando o “plano Lula” foi concebido, a ideia era levar para o governo “uma Swat capaz de virar o jogo” e impedir o impeachment de Dilma.

Por esse desenho, voltariam ao governo figuras que foram importantes na era Lula, como Franklin Martins, Nelson Jobim, Antonio Palocci e Henrique Meirelles.

“Mas em pouco tempo começou o drama: o Franklin não suporta ficar na mesma sala que a Dilma. O Nelson Jobim idem. Além disso, ele recebeu como advogado coisa de 2,5 milhões de reais da Odebrecht. O Henrique Meirelles até toparia, mas em outras circunstancias, se não houvesse impeachment”, narra o subordinado de Dilma.

Assim, Lula foi sozinho para o governo, e ainda sob a suspeita de que o fazia para se abrigar das garras de Sergio Moro. “Vieram as gravações e aí é que a vaca foi para o brejo”, encerra o desanimado dilmista.

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