Após demissão, repórter que defendeu Dilma detona Globo: “Não é dona do Brasil”

Sidney Rezende disse que a emissora está “extrapolando os seus limites”
O jornalista Sidney Rezende, de 57 anos, abriu o jogo e falou pela primeira vez sobre a sua demissão do canal GloboNews, em novembro de 2015, após publicar um texto que criticava a obsessão dos jornalistas por notícias ruins e pela aposta no impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) como “único caminho para a redenção nacional”.

Durante uma premiação dos melhores do Carnaval do Rio de Janeiro, no último final de semana, ele disse que a emissora está “extrapolando os seus limites” e “impedindo que as expressões populares do nosso país funcionem de uma maneira mais clara”. “A Globo não é dona do Brasil, a Globo não é dona do Carnaval, a Globo não é dona do futebol”, bradou, propondo um “questionamento de competência” da emissora.

Rezende afirmou que, como detentora da transmissão, a Globo tem todo o direito de exigir um bom espetáculo. No caso do Carnaval, pode determinar quantas câmeras e quantos microfones captarão a transmissão, mas não impor o ritmo e o tempo do desfile, como vem gestando nos bastidores. As declarações foram divulgadas pelo Notícias da TV.

Sidney Rezente trabalhou para as Organizações Globo por mais de 20 anos e foi um dos fundadores da GloboNews e do modelo de programação da rádio CBN. O contrato dele com a empresa venceu neste domingo (28) e, por isso, somente agora ele pôde se manifestar sobre o caso.
 Informações Varela Noticias

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