Marcha para Satanás é cancelada em São Paulo (SP)

Além do cancelamento, a organização do evento ainda expressou sua mágoa contra os que criticaram a 'manifestação' com ironias e se referiu a Deus e aos cristãos de forma ofensiva e com uso de palavrões.
Após ter gerado reações diversas de cristãos (e até mesmo de adeptos de outras religioões) de todo o Brasil, a Marcha para Satanás que aconteceria neste domingo, em São Paulo (SP), foi cancelada por seus próprios organizadores. Com um breve comunicado, a informação foi confirmada na própria página do evento.

"A explicação é simples, ameaças bem sérias aos organizadores. Como o intuito é promover a diversidade, paz e tranquilidade, preferimos nos resguardar e resguardar a todos os apoiadores do movimento", diz parte do texto.

Além do cancelamento, a organização do evento ainda expressou sua mágoa contra os que criticaram a 'manifestação' com ironias e se referiu a Deus como alguém "tão covarde que não consegue agir por si próprio".

Entre palavrões e outras frases desrespeitosas o texto se referiu aos cristãos como "crentelhos fanáticos que continuarão sendo uma praga".


Incoerência
Desde que foi anunciada, a Marcha para Satanás foi vista por muitos cristãos, como nada mais que um ato de 'militância política'.

Como seus próprios organizadores afirmaram, não havia "nenhuma intenção de relacionar o manifesto com religiões". Porém, o ato de envolver em seu próprio nome, uma entidade espiritual tornou aparentemente contraditória esta proposta e tornou clara a intenção de sua organização em ferir de alguma forma, cidadãos que se identificam com alguma religião neste país.

Ao compartilhar a notícia do cancelamento em seu Facebook, a psicóloga cristã Marisa Lobo questionou se o medo de seus organizadores seriam realmente de "ameaças" ou das orações, que mobilizaram cristãos em todo o Brasil.

"Os organizadores da 'Marcha para Satanás' cancelaram a marcha... e dizem que não foi por medo das orações... foram as ameaças. Sei... rindo muito... Quem tem coragem de afrontar o Deus verdadeiro?", postou a psicóloga em seu perfil do Facebook.

O pastor e deputado federal licenciado, Roberto de Lucena também citou o evento como uma iniciativa que não teria nada a ver com o satanismo, mas não deixaria de ser um motivo para a Igreja se unir em oração.

"Primeiro, não há nenhuma força espiritual - mesmo que todos os demônios viessem a marchar pelas ruas - que possa impedir o Deus tem para a Igreja, para a Família e para a nação. Segundo, ninguém pode impedir ou fazer algo para obstruir, porque estamos em um país que tem um fundamento democrático, um regime democrático e é um Estado Laico", lembrou.

"A Igreja deve orar, mas não só no dia 17 de janeiro. Deve orar todos os dias, porque é uma determinação de Jesus. [...] A Igreja também deve continuar sendo Igreja, porque as portas do inferno não prevalecem contra a Igreja de Jesus", destacou.

Clique no vídeo abaixo para conferir:
 
 

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