O MRA destaca-se pelo acervo, com obras de renomados artistas brasileiros e estrangeiros
Após dois anos e meio fechado para reforma e restauro, o Museu Regional de Arte de Feira de Santana (MRA) foi reinaugurado, neste sábado, 9, na cidade localizada a 109 km de Salvador. O MRA é mantido pela Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), por meio do Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca).
A abertura ocorreu, à noite, com uma programação diversificada. Houve recital de música clássica do Grupo de Câmara do Cuca, performances e intervenções artísticas.
Primeira instituição museológica da cidade, o Museu Regional de Arte foi fundado em 1967, como espaço destinado exclusivamente às artes visuais e se consolidou como um dos mais importantes do estado.
Segundo a museóloga Selma Soares de Oliveira, diretora do Cuca, as instalações do prédio em que funciona o MRA passaram por uma grande reforma.
Ainda de acordo com a museóloga, o acervo passou por minucioso processo de higienização, conservação e restauração.
"O museu fechou por dois anos e meio porque tinha problemas estruturais e oferecia risco às pessoas. Parte do reboco da cúpula caiu por causa das rachaduras nas estruturas. Enquanto isso, foi iniciado o processo de restauração", explicou a diretora do Cuca.
Histórico
Primeira instituição museológica do município, o Museu Regional destaca-se pela importância de seu acervo, constituído por obras de renomados artistas brasileiros e estrangeiros.
"Com a reinauguração, o público poderá contemplar, por exemplo, o valioso conjunto de obras assinadas por Di Cavalcanti e Vicente do Rego Monteiro, precursores do Movimento Modernista Brasileiro, além das coleções Inglesa, de arte naïf e nipo-brasileira", salientou Selma Soares de Oliveira.
A coleção inglesa, composta por 30 telas confeccionadas a óleo nas décadas de 50 e 60 por artistas, será um dos destaques da exposição que irá marcar a reinauguração.
Também estarão na mostra, obras pertencentes a artistas estrangeiros naturalizados brasileiros como Manabu Mabe, Carybé, Hansen Bahia e Reinaldo Eckenberger, além de telas de artistas feirenses e outros artistas baianos como Raimundo de Oliveira, Carlo Barbosa, Juraci Dórea, entre outros.
"A ideia é montar a exposição através de um recorte do acervo histórico. Vamos comemorar 48 anos de atuação institucional e contribuição para o imaginário cultural feirense", explicou a diretora Selma Oliveira.
Luiz Tito / Ag. A TARDE
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