Foto: Ed Santos/Acorda Cidade | Rose Carneiro da Silva
Rose Carneiro da Silva, filha da mulher acusada de ter pedido a um dos filhos para matar o outro, na tarde do último domingo (9), em Feira de Santana, conversou com a imprensa na manhã desta terça-feira (11),
onde revelou detalhes do crime e falou sobre o relacionamento conflituoso da mãe com todos os filhos.
Ela afirma que a mãe, Nadja Carneiro Silva Almeida, sempre foi muito agressiva e que não demonstrava amor pelos filhos.
Durante a entrevista, Rose mostrou marcas pelo corpo, que, segundo ela, foram provocadas pelas agressões sofridas ainda na infância. Ela afirmou que a mãe "não tem coração e que deve pagar pela morte do irmão", Rafael Silva dos Santos, 21 anos.
“Desde pequenos sempre fomos agredidos pela nossa mãe. Ela sempre dava preferência a uns filhos, sempre amou uns mais que os outros. Assim a gente foi crescendo. Quando dava o horário de ela chegar do trabalho, eu e minha irmã começávamos a tremer de medo, pois minha mãe chegava nervosa e a gente apanhava. Ela batia com facão, cabo de vassoura, até hoje tenho a marca na cabeça de uma pancada que ela me deu com a fivela de cinto. Ela já arrancou fios de ferro de passar roupa para me bater. Minhas pernas são todas marcadas”, relatou.
Segundo Rose Carneiro da Silva, o relacionamento entre Nadja Carneiro Silva Almeida e o filho Rafael Silva dos Santos variava muito; em alguns dias estava tudo bem e em outros momentos ocorriam brigas. Rose contou que o irmão Anúbio Silva Almeida, acusado de matar Rafael com uma facada no tórax, tinha chegado em Feira de Santana há pouco mais de um mês e que, após a chegada dele, sempre ocorriam alguns desentendimentos, devido à arrumação da casa. “Minha mãe sempre reclamava que ele bagunçava tudo e Rafael sempre arrumava”, disse.
Rose confirmou que a morte de Rafael ocorreu após uma discussão com a mãe e Anúbio. Segundo ela, Rafael teria bebido água na garrafa e a mãe teria lhe jogado um prato. Rafael revidou com um empurrão e Anúbio defendeu a mãe. Depois da discussão, os irmãos se agrediram fisicamente e Nadja pediu para que Anúbio matasse Rafael. "Ela disse: mata, mata", confirmou Rose.
“Eu e meu esposo tentamos separar, mas não conseguimos. Eles ficaram brigando. Rafael conseguiu correr para um dos quartos, só que Anúbio é forte, pegou a faca e matou Rafael. Minha mãe é uma monstra. Não tem condições de ela ter feito isso. Meu irmão morreu na minha casa, na frente dos meus filhos. Rafael nunca fez nada de ruim. Ele era muito amado por todos nós, menos por ela, que não ama ninguém”.
Rose contou, ainda, que antes da briga e do assassinato de Rafael, a mãe já tinha passado na casa dela com o joelho machucado, alegando que Rafael a teria agredido, mas que não daria queixa dele. Porém, Rose afirma que os machucados apresentados pela mãe são em decorrência de produtos que ela usa e também do trabalho que realiza, passando roupas. “Ela não foi agredida como está dizendo. Rafael não fez nada com ela”, ressaltou.
O depoimento de Nadja Carneiro Silva Almeida (mãe) seria realizado na manhã de hoje, mas foi transferido para a tarde. O acusado de ter cometido o homicídio, Anúbio Silva Almeida, deve ser apresentado amanhã (12) na Delegacia de Homicídios (DH), segundo informou os advogados que o representam.
As informações são do repórter Ed Santos
Durante a entrevista, Rose mostrou marcas pelo corpo, que, segundo ela, foram provocadas pelas agressões sofridas ainda na infância. Ela afirmou que a mãe "não tem coração e que deve pagar pela morte do irmão", Rafael Silva dos Santos, 21 anos.
“Desde pequenos sempre fomos agredidos pela nossa mãe. Ela sempre dava preferência a uns filhos, sempre amou uns mais que os outros. Assim a gente foi crescendo. Quando dava o horário de ela chegar do trabalho, eu e minha irmã começávamos a tremer de medo, pois minha mãe chegava nervosa e a gente apanhava. Ela batia com facão, cabo de vassoura, até hoje tenho a marca na cabeça de uma pancada que ela me deu com a fivela de cinto. Ela já arrancou fios de ferro de passar roupa para me bater. Minhas pernas são todas marcadas”, relatou.
Segundo Rose Carneiro da Silva, o relacionamento entre Nadja Carneiro Silva Almeida e o filho Rafael Silva dos Santos variava muito; em alguns dias estava tudo bem e em outros momentos ocorriam brigas. Rose contou que o irmão Anúbio Silva Almeida, acusado de matar Rafael com uma facada no tórax, tinha chegado em Feira de Santana há pouco mais de um mês e que, após a chegada dele, sempre ocorriam alguns desentendimentos, devido à arrumação da casa. “Minha mãe sempre reclamava que ele bagunçava tudo e Rafael sempre arrumava”, disse.
Rose confirmou que a morte de Rafael ocorreu após uma discussão com a mãe e Anúbio. Segundo ela, Rafael teria bebido água na garrafa e a mãe teria lhe jogado um prato. Rafael revidou com um empurrão e Anúbio defendeu a mãe. Depois da discussão, os irmãos se agrediram fisicamente e Nadja pediu para que Anúbio matasse Rafael. "Ela disse: mata, mata", confirmou Rose.
“Eu e meu esposo tentamos separar, mas não conseguimos. Eles ficaram brigando. Rafael conseguiu correr para um dos quartos, só que Anúbio é forte, pegou a faca e matou Rafael. Minha mãe é uma monstra. Não tem condições de ela ter feito isso. Meu irmão morreu na minha casa, na frente dos meus filhos. Rafael nunca fez nada de ruim. Ele era muito amado por todos nós, menos por ela, que não ama ninguém”.
Rose contou, ainda, que antes da briga e do assassinato de Rafael, a mãe já tinha passado na casa dela com o joelho machucado, alegando que Rafael a teria agredido, mas que não daria queixa dele. Porém, Rose afirma que os machucados apresentados pela mãe são em decorrência de produtos que ela usa e também do trabalho que realiza, passando roupas. “Ela não foi agredida como está dizendo. Rafael não fez nada com ela”, ressaltou.
O depoimento de Nadja Carneiro Silva Almeida (mãe) seria realizado na manhã de hoje, mas foi transferido para a tarde. O acusado de ter cometido o homicídio, Anúbio Silva Almeida, deve ser apresentado amanhã (12) na Delegacia de Homicídios (DH), segundo informou os advogados que o representam.
As informações são do repórter Ed Santos
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