Preso ambulante acusado de estuprar quatro adolescentes


A delegada contou ainda que, a denúncia foi formalizada na delegacia há dez dias e, desde então, a DAI investigou o caso junto às famílias. A delegada ressalta que todas as crianças envolvidas relataram histórias bastante similares
Policiais do Serviço de Investigação da Delegacia para o Adolescente Infrator (DAÍ), sob o comando da delegada Patrícia Brito prenderam na manhã de hoje (7), o vendedor ambulante, Arivaldo Assunção Correia, 41 anos, acusado de estuprar quatro adolescentes. Ele foi preso no interior da residência onde mora, localizada no bairro Conceição II.
A delegada Patrícia Brito afirmou que, as vítimas eram violentadas desde dezembro do ano passado e a situação só foi descoberta porque um dos jovens confessou para própria mãe, que teria sido abusado sexualmente pelo acusado. "Uma outra mãe chegou a tomar conhecimento sobre o caso antes, mas adoeceu, ficou mal e não teve coragem de contar", revela a delegada. Todas vítimas eram vizinhas e moravam na mesma rua do acusado.
A delegada contou ainda que, a denúncia foi formalizada na delegacia há dez dias e, desde então, a DAI investigou o caso junto às famílias. A delegada ressalta que todas as crianças envolvidas relataram histórias bastante similares. Segundo o depoimento delas, os casos de violência sexual tiveram início quando Arivaldo começou a convidá-los a visitar sua casa, um de cada vez.
"O agressor mostrava fotografias dele transando com um menor e depois passava um vídeo. Quando as crianças estavam entretidas, ele as trancava em um quarto que era do seu filho, amarrava elas e as forçava a fazer sexo oral e anal".

Ainda de acordo com a investigação, os casos de abuso sexual não pararam por aí e foram cometidos várias vezes. Para manter as crianças em silêncio sobre o assunto, Arivaldo teria ameaçado e amedrontado as vítimas. "Certa vez ele colocou as crianças em um carro e disse que iria levá-las para um 'lugar sem retorno', e só foi impedido porque alguém de casa chamou as crianças", relata a delegada.
Os pais relatam que durante os últimos meses as crianças tiveram alterações no seu comportamento: choravam, ficavam agressivos e corriam quando viam Arivaldo na rua.
O acusado nega todas as denúncias, mas afirmou na delegacia, que gosta de ver vídeos de crianças e adolescentes sendo abusados sexualmente.
                                                                Fotos Gleidson Santos

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