Em uma operação deflagrada em cidades da Bahia e de Pernambuco, a Polícia Federal (PF) prendeu nove pessoas nesta quinta-feira (18) e cumpriu vários mandados de busca e apreensão. As prisões foram feitas através da operação “Oceânia” que, segundo informou o delegado da PF, Fábio Muniz, em entrevista ao portal BK2, teve início a cerca de um ano e meio.
“A investigação visava desarticular uma quadrilha que clonava cartões de créditos na região deFeira de Santana, Salvador e Recife. Eles clonavam esses cartões e utilizavam em estabelecimentos bancários e também faziam compras pela internet. Eles vitimavam assim, as instituições financeiras e principalmente a Caixa Econômica Federal”, explica.
“Foram presas nove pessoas. Quatro em Feira de Santana, quatro pessoas em Salvador e uma pessoa em Recife. Além disso, foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão e na execução desses mandatos foram descobertos documentos falsos e empresas constituídas em nomes de ‘laranjas’. Algumas pessoas foram pegas com armas e apreendemos também computadores que provam os delitos que estavam sendo investigados”, diz Muniz.
Segundo o delegado, ainda não há uma estimativa do prejuízo financeiro causado pelo grupo. “Fizemos um levantamento inicial pela Caixa e o sistema tentáculos da Polícia Federal recebeu essas informações dela pra gente poder fazer um trabalho investigativo e apurar a autoria delitiva. Mas, vamos ainda ampliar estes estudos para verificarmos outros pontos. Então, ainda não posso revelar o tamanho da fraude, mas posso dizer que é bem grande”, salienta.
Como ocorria o golpe
Muniz, que também é chefe do Grupo de Repressão a Crimes Cibernéticos (GRCC), detalhou aoBK2 o método utilizado pela quadrilha para causar danos a pessoas e instituições.
“O que eles faziam era: implantar as máquinas conhecidas como ‘chupa-cabra’ em terminais de autoatendimento e em estabelecimentos comerciais. À medida que eles conseguiam os números desses cartões, eles faziam compras no comércio. Além disso, eles abriam empresas e com essas empresas falsas, em nome de ‘laranjas’, eles obtinham empréstimos em bancos e assim vitimavam essas instituições através de estelionato”, finalizou.
informações Roberto Kuelho
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