"BBB 17": Marcos deixa delegacia após depoimento sobre suposta agressão

Marcos Harter sorri ao ser abordado por repórteres após depoimento
O ex-BBB Marcos Harter saiu por volta das 14h desta quarta-feira, 12, da Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM), no bairro de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. Acompanhado por seguranças, ele deixou o local após três horas. Assim como fez na chegada, ele também não falou com a imprensa na saída.

Um grupo de admiradores de Marcos o esperava do lado de fora da delegacia e gritou de palavras de apoio para o médico. "Força Marcos, estamos com você", diziam as pessoas. Após entrar no carro que o esperava, ele acenou e sorriu para os admiradores e fotógrafos.
Ele foi ao local prestar depoimento sobre a suspeita de agressão a Emilly Araújo, com quem viveu um relacionamento durante o "BBB 17". Suas explicações foram ouvidas pela delegada-titular Viviane Costa Ferreira.

"Quando a Polícia Civil tomou ciência de um possível delito de violência doméstica, analisamos alguns momentos e vimos que havia indícios de lesão corporal e abrimos um inquérito", disse a delegacia aos repórteres, após a saída de Marcos.

"Quando o delegado de polícia toma conhecimento, tem obrigação de apurar. Fiz a diligência na emissora na segunda-feira com o fim de angariar provas. Naquele momento, foram solicitadas imagens de câmeras e foram feitos convites para Emilly e Marcos comparecerem à delegacia", explicou ela.

"Gostaria de deixar claro que a decisão de eliminar Marcos do programa foi unilateralmente feita pela emissora. A Polícia Civil não tem ligação com essa decisão. O próximo passo será a análise das imagens e, assim que for concluído o inquérito, vocês terão mais declarações", explicou Viviane Costa Ferreira.

Segundo Márcia Noeli, diretora da Divisão de Atendimento à Mulher da Polícia Civil do Rio, Emilly também será convocada a depor e isso deverá acontecer na próxima segunda-feira, 17. "Eu e Viviane vimos tudo o que foi relatado. Foi instaurado o inquérito e ainda temos que ouvir a Emilly".

"Ainda estamos investigando a questão da violência doméstica. Se for provado, de um modo geral, a pena é de 1 a 3 anos. Quero deixar claro o quanto é importante falarmos sobre o tema. Muitas mulheres se sentem culpadas, acham que a culpa é delas. Digo sempre para as mulheres denunciarem. A gente tem que interromper".

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