Vereador critica exclusividade de cervejaria no circuito da Micareta

Alberto Nery falou sobre o assunto na tribuna da Câmara Municipal de Feira de Santana.
O vereador Alberto Nery (PT) utilizou a tribuna da Casa da Cidadania, nesta terça-feira (3), para criticar a Prefeitura Municipal por dar exclusividade à Ambev de comercializar seus produtos durante a Micareta de Feira de Santana.

Veja o vídeo na entrevista com o Feira TV:





“Não sei se seria monopólio ou cartel, só uma empresa distribuidora ganha para fazer a distribuição da bebida. Existem diversas marcas, mas uma única cerveja foi a ganhadora do circuito, ela pagou R$1 milhão, que teria sido usado pela Prefeitura para contratar as bandas do evento. A população tem reclamado para que possa participar outras empresas. Assim como a Ambev pagou, outras poderiam pagar”, avalia.

Em sua opinião, as pessoas não podem ser obrigadas a consumirem produtos apenas de uma marca. “As pessoas que estão participando da festa não têm obrigação de usar apenas uma marca. A pessoa compra seu camarote e, se não gosta de tal marca, é obrigada a consumir, inclusive pessoas dentro do circuito estavam com cervejas de outras marcas para o seu camarote e as bebidas foram apreendidas”, reclamou.

Em aparte, o vereador Welligton Andrade (PSDB) comentou o assunto. “A cervejaria só ofereceu R$ 1 milhão porque houve exclusividade, só existem três marcas, se fossem as três marcas seria zero de receita para o Município. Só existiu este valor pela exclusividade da marca. Na parte da manhã era o horário para abastecer camarotes e áreas privadas. Quando entraram na licitação das barracas, todos os comerciantes e donos de camarotes foram informados de que havia uma cervejaria participando da festa”, explicou.

Segundo o tucano, as pessoas dos camarotes poderiam utilizar qualquer marca de cerveja, no entanto, tantos os camarotes quanto as barracas tinham que respeitar o horário estabelecido para o abastecimento de bebidas, caso contrário, o produto seria apreendido.

Retomando a palavra, o vereador Alberto Nery respondeu a Welligton. “Essa pessoa estava levando bebida para o seu camarote e o produto foi apreendido porque todos na Micareta estavam trabalhando com outra cervejaria; foi obrigada a usar a marca oficial porque não pode conduzir a cerveja até o camarote”, informou.

Nery sugeriu que fosse criado um Núcleo da Micareta, para debater o evento de 2017, o mais rápido possível, com representantes de blocos, empresários, entre outras pessoas diretamente envolvidas com a festa, uma vez que ninguém sabe quem será o prefeito, a partir do próximo ano.

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